Capítulo 4 - Modulação por Pulsos - Página 17 

4.20 Densidade Espectral do Sinal PCM 

Como o sinal PCM não é determinístico, não é possível analisar o comportamento no domínio da frequência diretamente através da transformada de Fourier, entretanto, por ser um sinal aleatório que se enquadra na categoria dos sinais ciclo-estacionários, torna-se fácil a análise mediante a inspeção da densidade espectral de potência.
 
Para determinar a densidade espectral de um sinal ciclo-estacionário de acordo com (1-40), faz-se necessário conhecer a transformada de Fourier P(f) do pulso que gera o sinal, o valor médio m e a variância s2 das amplitudes A(n) dos pulsos. Considerando-se que os pulsos são retangulares de duração TB e que a probabilidade de ocorrência de bits 0 e 1 é a mesma, tem-se
 
     (4-12)
 
 
Como as amplitudes A(n) dos pulsos só podem assumir os valores 0 e K, a função densidade de probabilidade é formada por dois impulsos, em 0 e K respectivamente, cujas amplitudes valem 1/2 no caso dos bits 0 e 1 serem equiprováveis. Nestas condições, a densidade espectral é calculada com base em (1-43) fazendo-se T = TB.
 
     (4-13)
 
 

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