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Capítulo 4

Modulação por Pulsos

 

4.1 Introdução 

A modulação por pulsos iniciou a partir da teoria da amostragem, a qual estabelece que a informação contida em qualquer sinal analógico pode ser recuperada a partir de amostras do sinal tomadas a intervalos regulares de tempo.
 
A modulação por pulsos pode ser analógica ou digital. No caso analógico, os valores das amostras do sinal são transferidos para as amplitudes, durações ou posições de pulsos de formato fixo conhecido. No caso digital, os valores das amostras são convertidos para números binários que por sua vez são codificados em sequências de pulsos que representam cada um dos valores binários.
 
A modulação digital tem preferência sobre a analógica devido a um fator fundamental: a informação transmitida na forma digital pode ser regenerada, replicada e retransmitida, mantendo-se livre de distorções. Esta vantagem, entretanto, possui um certo custo: o sinal modulado digitalmente ocupa maior largura de faixa que seu correspondente modulado analogicamente. Outra vantagem da modulação digital consiste na possibilidade de multiplexação de sinais de informação originalmente analógica juntamente com dados provenientes de computadores os quais já são digitais por natureza.
 

4.2 Teoria da Amostragem 

Nyquist provou, através da teoria da amostragem, que valores de um sinal analógico tomados a intervalos regulares Ts contém a mesma informação do sinal original desde que o intervalo de tempo entre as amostras não seja superior a 1 / (2.B)
 
Ts < 1 / (2.B)
 
onde B é a largura de faixa do sinal analógico, ou, em outras palavras, a taxa de amostragem (ou frequência de amostragem) deve ser maior que o dobro da largura de faixa do sinal analógico
 
1 / Ts > 2.B     (4-1)
 
sendo que a relação acima é denominada segundo critério de Nyquist.
 
Teoricamente, um sinal analógico pode ser transmitido através da amostragem

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